O verdadeiro amor
viaja em uma estrada de cascalho. O amor é um estranho e todas as ruas estão em
perigo. Algumas coisas são difíceis de deixar ir.
Introdução!
Ela era perfeita, em
todos os sentidos. Me fazia rir, era meio esquizofrênica e tinha um jeito
completamente maluco! Ela me deixava louco. Garota chocolate, olhos cor de mel,
você nunca vai ser minha. Pode até ser que nos encontremos um dia. O tempo é
muito lento para os que esperam e muito rápido para os que têm medo. Menina-mulher,
o que você quer ser quando crescer?
Joseph Jonas
O sobrinho do dono da casa em que eu estava hospedado em
Cleveland havia morrido, e ele deveria voltar imediatamente pra Philadelphia.
Só que ele precisava levar a outra hospede, já que havia prometido ao pai dela.
Mas não tinha lugar no avião. Logo, ele me pediu:
- Eu dou a grana do ônibus e você leva a menina.
- Tá legal.
Por mim, tudo bem. Eu precisava mesmo ir para Philly, pois
tinha que fazer a inscrição pro estágio. No dia de irmos à rodoviária eu a
encontrei pela primeira vez. Seu nome: Demetria. Ela tinha 17 anos, meio
novinha, mas possuía peitos lindos. Eu adoro mulheres peitudas. Morena bonita,
um lindo sorriso.
- Você é que é o meu protetor? – riu se aproximando.
- Mais ou menos – falei meio sem graça.
- Por que a gente não faz o seguinte: Vamos de carona até
Philadelphia e economizamos dinheiro. Depois a gente gasta com o que quiser.
Gostei da idéia! Aventura é comigo mesmo. Seguimos para a
estrada, onde ficamos parados por mais de meia hora acenando para os carros.
Depois de algum tempo no sol quente; nós dois quase desistindo; um carro parou.
Era um casal jovem, desses ricos que passam as férias no Brasil andando de
lancha e cheirando pó.
- Pra onde estão indo? – perguntou o loiro com sotaque
britânico.
- Philly – eu e Demi falamos num uníssono.
- Podem entrar! – a mulher disse simpática, abrindo a porta
da van. Fomos na parte de trás do carro junto com uma pilha de malas.
- Como vocês se chamam? – Demetria perguntou, se apoiando no
banco passageiro.
- Meu nome é Julie, e esse aqui é o Ryan – disse a mulher
sorrindo abertamente. Ela vestia uma saia curtíssima e aparentava ter feito um
milhão de plásticas.
- Hum, legal... – Demi sorriu; parecia estar meio
envergonhada. Muito pelo contrário. – Eu sou Demi e esse é o Joe. Nós acabamos
de nos casar.
- Mas tão jovens? – a mulher perguntou assustada. Eu também
estranhei, mas Demi me fuzilou com os olhos e eu tive que concordar.
- É, casamos há três meses. Temos até um filho. – ela falou
se animando. Cara de pau essa menina!
- Nossa, que bom! Vocês formam um belo casal – a mulher
sorriu maravilhada – E o que estão indo fazer em Philadelphia?
- Ele está indo fazer um teste pra ir tocar em uma banda –
Demi falou antes que eu abrisse a boca – Sabe que o Joseph já foi guitarrista
da banda Nirvana?
- Sério?! – o rapaz perguntou. Ele estava impressionado e eu
mais ainda. Que descarada! Nem guitarra eu sabia tocar.
Ficou a viagem inteira só contando mentira. A princípio
fiquei desconfiado de que estava protegendo uma paranóica – depressiva -
esquizofrênica. Mas cada vez gostava mais do jeito meio sacana dela. Ela
contava as besteiras e eu era obrigado a confirmar. Chegou a falar que nosso
primeiro beijo fora no ar, já que os dois saltavam de pára-quedas. Que
imaginação fértil! O casal se deliciava com as imaginativas histórias. Chegamos
à Harrisburg, que era onde Julie e Ryan iriam ficar. Admirado com a nossa
felicidade nupcial, o casal convidou-nos para passar o dia em sua casa. A
safada da Demi topou no ato. Já eu, dando uma de protetor durão, não aceitei.
- Vamos amor – peguei na mão de Demi e tentei parar um táxi.
- Podem ficar aqui com a gente, por favor. Só essa noite – a
mulher pediu – Tem um quarto pros dois. Amanhã Ryan leva vocês até a rodoviária.
Não, eu não podia. Havia prometido ao tio dela que a levaria
pra lá hoje. Mas fiquei muito arrependido. Seria legal uma vida de casado com
altas mordomias e eu poderia até dormir com essa mentirosa. Acabei aceitando.
Fomos para a tal casa deles. Casa não, mansão! Enorme; como
eu já havia previsto. Deixamos nossas malas na entrada e um empregado foi
designado de trazê-las para dentro da casa. Já era tarde. Jantamos, tomamos
banho e apagamos as luzes. Eu e Demi, na mesma cama, representando o papel de
felizes “três meses” de casados. Ela não estava conseguindo dormir, eu podia
notar. Sentia seu corpo quente encostando-se ao meu, podia ouvir os pequenos
estalos que ela fazia com a boca. Virei-me para encará-la. Seus olhos castanhos
brilhavam no escuro; sua respiração estava estável. Ela não piscava. Me
aproximei de Demi encostando nossos rostos. Ela não recuara. Pelo contrário, me
puxou para mais perto e abraçou meu pescoço. Eu a beijei com muita intensidade
e ela correspondeu. Agarrei-a pela cintura e deitei por cima de seu corpo. Ela
parou de acariciar meus cabelos e despiu minha camiseta, jogando-a para o alto.
Eu fiz o mesmo com a sua blusinha listrada. Assim que voltei a me deitar sobre
Demetria, senti que seu corpo se arrepiou bruscamente embaixo do meu.
Ficamos nos beijando por algum tempo. Descobri um fetiche:
ela não largou minha bunda um instante. E apertava com força, aquilo
machucava! Despi sua saia amarela
enquanto ela tirava o pequeno top. Estava
escuro demais e eu não conseguia enxergar seu corpo direito. Fiquei ajoelhado
em cima da cama e ela retirou minha boxer vermelha. Foi aí que eu me lembrei: não
trouxera nenhuma camisinha. Pensei em desistir; Deus me livre eu engravidar
essa garota! Mal conheço essa maluquinha.
- Eu não tenho nenhuma camisinha aqui comigo. – falei rápido.
- Putz... – ela ponderou – Relaxa, espera um minutinho. –
disse me empurrando devagar, o que fez com que eu caísse sobre a cama.
- Aonde você vai? – indaguei curioso.
- Vou acordar os pombinhos – pude ver seu sorriso cintilar enquanto
ela vestia o roupão.
- Você não tem vergonha na cara não? – perguntei com os
olhos semicerrados.
- Não – ela saiu correndo do quarto, ainda com os pés
descalços.
- Demetria, volta aqui! Demetria! – sussurrei, mas foi em
vão.
Ela voltou meio minuto depois, trazendo em suas mãos um
preservativo. Pensei em brigar com ela, mas não o fiz. Ela tirou o roupão e
pulou em cima da cama, desandando a beijar minha boca. Inseri a camisinha e fiz
Demi sentar em cima de meu abdome. Assim que ela sentou, foi deslizando devagarzinho
sobre meu membro, me fazendo penetrá-la lentamente.
Ela começou a cavalgar sobre mim e eu me movimentava embaixo
dela. Meu Deus, como ela era gostosa! Segurei sua cintura e ajudei-a a aumentar
a velocidade. O barulho de nossos corpos se chocando era muito alto, capaz até
de Julie e Ryan escutarem. Sem aviso prévio mudei de posição, colocando seu
corpo embaixo do meu. Comecei a estocar sua boceta com muita força, fazendo
movimentos de vai-e-vem. Ela soltou um grito muito alto e eu coloquei minha mão
em sua boca. Ela começou a rir descaradamente. Continuei metendo com força, sem
parar um instante, nem pra observar sua cara contorcida de tesão.
O orgasmo foi longo, suado, aflitivo. Seu corpo tremendo embaixo
do meu, ela gemendo pedindo “não pare”. Depois que tudo acabou, fumamos um
Minister, quietos. Cúmplices de um mesmo prazer. Eu queria ficar naquela
posição até que o mundo acabasse.
No dia seguinte...
No dia seguinte assim que acordamos o casalzinho nos levou
até a rodoviária. Julie de vez em quando soltava alguns olhares provocantes para
mim. Eu fingia não perceber. Assim que chegamos lá, nos despedimos do casal e compramos
a passagem. Ficamos tomando uma coca cola, na espera. Foi aí que ela perguntou:
– Você gosta de mim?
Subiu uma sensação gelada da barriga, as pernas tremeram.
Como é duro ser tímido, e eu era um bocado. Claro que gostava dela, mas era
difícil dizer que sim. Nós havíamos transado a noite passada, era meio óbvio
que eu sentia atração por ela. Quando consegui reunir forças pra dizer o
"G" de gosto, já estava entre a língua e os dentes, ela me pegou pelo
braço:
– Vamos logo, senão a gente perde esse ônibus.
Ela sentou na janela, eu na ponta. Estava uma tarde
lindíssima, céu aberto, batendo sol na nossa janela o tempo todo, o que me deu
um tremendo sono. Dormi a maior parte do tempo. Quando acordei, quase em Philadelphia,
ela estava cantando baixinho, com a mão atada na minha. Estávamos tristes.
Tinha acabado a fantasia. Agora cada um iria levar a sua vida. Eu sabia que,
quando se conhece uma pessoa numa viagem, depois fica um relacionamento hiper-vazio,
um saco. Com ela, não seria diferente. Chegamos, pegamos um táxi, levei-a até a
sua casa. No caminho, já abraçados, falei em nos encontrarmos mais vezes. Ela
me deu o telefone e um delicioso beijo na boca que durou mais ou menos uns
cinco minutos.
No dia seguinte, tive de ir para o centro fazer a inscrição.
Quando voltei, ela não havia ligado. Peguei o telefone dela, fiquei olhando,
olhando e imaginando como seria ela num cinema, num boteco, numa festa. Será
que ela dança legal? Será que puxa fumo? Estuda? Amassei o papel. Decidi
deixá-la na estrada, no fundo da imaginação.
Era mais bonita assim. Nunca mais a procurei.
The End
Oi minhas gatas ♥
Tudo bem com vocês? Comigo sim -v- O capítulo 9 estava demorando pra sair e eu resolvi postar essa Oneshot. Por que? Bem, por que eu simplesmente amei escrever ela! Acho que foi o único hot que realmente me agradou. E só tem Jemi nessa 1S... Espero que tenham gostado, assim como eu ksjdkshf assim que der eu posto o Stay, ok? Comentem meninas, amo vocês *-*
true love travels in a gravel road ♪